RELEASE THE MONSTERS!

Depois de vos ter falado sobre algumas das minhas leituras preferidas venho hoje falar-vos de três outras obras, de autores diferentes, que adorei imenso ler:
Autênticas obras de arte, leituras simplesmente maravilhosas! Estas histórias falam sobre a condição humana - o que faz de nós aquilo que somos, a inocência da juventude, a valorização (ou sobrevalorização) dos aspetos físicos, da beleza, da inveja, do medo do desconhecido e daquilo que é diferente... enfim, da vida humana e dos seus prazeres no geral.

Bram Stoker foi o primeiro autor a escrever sobre o Drácula, a mítica figura, o rei dos vampiros. Esta obra foi publicada pela primeira vez em 1897 e a história é contada através de uma série de cartas (registos de bordo, etc.) trocadas entre Jonathan Harker que viaja para a Transilvânia para se encontrar com o Conde Drácula dado o seu interesse em adquirir propriedades em Inglaterra, e a sua noiva Mina. Harker é recebido de forma excepcional pelo Conde, no entanto, durante a sua estadia começa a experienciar as excentricidades do Drácula e a aperceber-se da representação pura da maldade em "pessoa". 

O Frankenstein de Marry Shelley é uma das obras que dá origem ao que se conhece hoje como ficção científica. A obra foi escrita e publicada anonimamente pela primeira vez em Londres, em 1818, apenas sendo o nome da autora revelado em França, em 1823. A história, como muitos de vós devem conhecer, conta a vida do brilhante cientista Victor Frankenstein e da sua criação monstruosa - quando o homem decide brincar de Deus. Gostava de fazer uma nota - para quem não sabe, apesar dos filmes retratarem a criatura como "Frankenstein" esse não é o seu nome, na verdade nunca lhe foi dado um - ao longo da história sempre foi referido como "o desgraçado", "o monstro", "a criatura", "aquilo" e também "o teu anjo caído" quando o próprio monstro se refere a si mesmo em conversa com Victor Frankenstein.

Por fim, O Retrato de Dorian Grey de Oscar Wilde. A obra foi publicada pela primeira vez em 1890 e é em grande parte uma crítica social e cultural à Inglaterra do século XIX, na era Vitoriana. A história conta a vida de Dorian Grey, um jovem de beleza invejável que viu o seu retrato ser pintado por Basil Hallward - é posteriormente através do pintor que conhece o aristocrata Lorde Henry Wotton que vivia uma vida debochante e hedonista. Dorian, um jovem inocente, ficou facilmente encantado com as experiências de vida do Lord Henry Wotton desenvolvendo a ideia de que a beleza é a única coisa que vale a pena preservar na vida, desejando então que a sua aparência se mantivesse para sempre e que fosse o quadro a envelhecer - de alguma forma vendendo a alma ao Diabo. Passam muitos anos e Dorian mantém sempre a sua bela aparência mas a sua alma torna-se corrompida, torna-se um ser cruel e egocêntrico e com um final muito triste no seu caminho...

Para além destas obras gostava ainda de referir uma que pretendo comprar - Strange Case of Dr. Jekyll and Mr. Hyde - conheci esta história durante uma cadeira da licenciatura e achei-a super interessante. A obra foi publicada pela primeira vez em 1886 e vai ao encontro das outras que referi. Conta a história de Dr. Jekyll que sofria do fenómeno de múltiplas personalidades, ou seja, a outra era Mr.Hyde. Uma das personalidades era cortês e vivia uma vida normal na sociedade, e outra, era um criminoso sem escrúpulos - pretendendo de alguma forma caracterizar a parte rica e central de Londres e os pobres subúrbios. Dr. Jekyll procura separar o seu lado bom do seu lado mau, no entanto isso dá mau resultado e perde o controlo sobre as transformações, apercebendo-se que quando se transformasse no monstro (Hyde) poderia nunca mais voltar a ser Jekyll.

Já leram algumas destas obras? O que acham das histórias?

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